segunda-feira, outubro 30, 2006

Os ganhadores, perdedores e o saldo de 2006

Os ganhadores, perdedores e o saldo de 2006
do blog do Fernando Rodrigues:


Lula ganhou. OK. À quente, dá para dizer o seguinte:

1) Lula mais forte – o petista tem hoje muito, mas muito mais apoio político do que teve em 2002. Há 4 anos, só 3 governadores davam suporte a Lula. Hoje, são 16. Em 2003, o petista tomou posse com menos de 200 deputados a seu favor. Hoje, conta com cerca de 300.

2) Geraldo Alckmin – teve menos votos no segundo turno do que no primeiro. Não é um nome nacional do PSDB. Tentará ser prefeito de São Paulo em 2008. Suas chances de ser o presidenciável tucano em 2010 tendem a zero. Convenhamos: o maior feito operacional de Alckmin até hoje foi operar com métodos malufo-quercistas dentro do PSDB para ganhar a candidatura. Só isso.

3) Cristovam, Heloísa Helena et al – bom, eles disputaram a eleição. E daí? Daí nada. Cristovam continua mandando pouco ou nada no PDT, partido que está louco para aderir a Lula. O PSOL virou uma espécie de PSTU com 3 deputados. E Heloísa Helena ficará sem mídia por algum tempo.

4) PT – saiu mais forte, ao contrário do que diziam em penca os cientistas e analistas políticos. Tem 81 deputados e elegeu 83. Elegeu 5 governadores, um recorde para a sigla.

5) PSDB – hegemônico no Sudeste, com São Paulo e Minas Gerais, o partido é o mais competitivo para 2010, com dois candidatos já lançados: José Serra e Aécio Neves.

6) PMDB – apostou no homem certo e vai arrancar muuuuuiiitos ministérios de Lula.

7) Mensaleiros – estão quase todos aí de volta. Valdemar Costa Neto até montou uma nova legenda, o Partido da República. Argh...

8) PFL – o presidente nacional do PFL, Jorge Bornhaunsen, declarou que o Brasil ficaria livre do PT por uns 20 anos. Errou bonito. O PFL fracassou feio. Elegeu um mísero governador, no inexpressivo Distrito Federal. Perdeu a Bahia (com ACM derrotado e entrando em fase crepuscular na sigla). Perdeu no Maranhão (com Roseana Sarney). Afinal, o que e quem é hoje o PFL?

9) PSB – a sigla em ritmo de crescimento. Elegeu 3 governadores: Eduardo Campos (Pernambuco), Cid Gomes (Ceará) e Vilma Faria (Rio Grande do Norte). É o partido de centro-esquerda (ainda existe isso no Brasil?) que mais se deu bem na eleição –até porque não dá mais, há muito tempo, para dizer que o PT é de esquerda ou de centro-esquerda.

10) Democracia – não queria ficar aqui naquele discurso batidão de “a democracia ganhou etc.”. Mas é verdade. O Brasil teve a sua 5ª eleição presidencial pelo voto direto de maneira consecutiva. Para um país mixuruco, não é pouca coisa. Chegamos tarde ao baile. Os Estados Unidos têm eleição a cada 4 anos há mais de 200 anos. O caminho é longo, chato, penoso... Mas não tem outro.


E eu concordo. Democracia nesse país ainda é algo a se comemorar. Como disse Min. Marco Aurélio, do TST, "o Brasil confia em suas instituições". Parabéns a todos!

sábado, outubro 28, 2006

Pokémon Day!


quinta-feira, outubro 26, 2006

O rato gigante de NY

Quando você pensa que já viu de tudo nesse mundo, aparece esse rato gigante no meio da rua.
Aqui em NY a União tem esse costume bizarro de colocar esses ratos infláveis
na frente de prédios que eles acham que trabalham pessoas que não são filiados a União. Bizarro Bizarro. Aqui você pode ler mais sobre o assunto.
Giant Rats




Let the games begin

Eles saem da terra aos montes. Trazem consigo lancetas, que empunham tao logo emerjam a superficie. O som de pequenas lonas desfraldando em sequencia eh suave e se perde, cortado pelo ruido do fluxo que ainda separa os dois lados da batalha.

Parte aos poucos se perfila, enquanto outros seguem em direcao a trincheiras mais a frente. Rostos pequenos, na maioria dos quais pendem fios das laterias, encaram-se por segundos.

O fluxo cessa. A tensao aumenta. Alguns precipitam-se sobre o campo de batalha. O sinal. Uma luz verde e o soar de duas notas alternadas. "Let the games begin".

O primeiro pelotao se move de encontro ao oposto, enquanto reforcos individuais deslizam velozmente entre as secoes de infantaria seguintes. No meio do campo o primeiro contato. Raramente de individuos, mais das pequenas lancas, que ao tocarem suas pontas rodopiam no ar.

O embate nao se delonga. Em poucos segundos os grupos se perpassam e alcacam o lado contrario da rua, para se dissiparem e sumirem, dentro de predios de escritorios ou nas esquinas adiantes, desavisados da batalha silenciosa de que participam todos os dias, naquele cruzamento de avenidas.

terça-feira, outubro 24, 2006

Should i stay or should i go?


Feed your wild side

Antes que o YouTube acabe...





Se voce tem um PSP, iPod Video, ou um daqueles celulares que tiram foto, tocam mp3, passam um cafezinho, fazem ligacoes telefonicas (uau!) e ainda tem aquela funcao de video que voce nunca usou, visite esse site e recheie-os com conteudo! Antes mesmo de terminar o download voce jah vai ter visto o video umas 4 vezes e ateh enjoado dele, mas nao importa, afinal, seu gadget tem que ser o mais cool de todos. Woohoo!

:P

Brincadeiras de lado, o site tem umas coisinhas interessantes, como essa serie aqui.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Free hugs for you


domingo, outubro 22, 2006

Convicções Políticas, afinal

Você provavelmente tem orkut, então dê uma olhada neste tópico, por gentileza. Eu espero.

http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=61574&tid=2493851685018646367

Viu?

Isso pra mim simboliza a razão pela qual eu não consigo votar de novo no PT - eu votei na eleição passada. Me parece que o esquerdismo deste país carece visceralmente de auto-crítica, e é de um maquiavelismo surpreendente. Eu postei meia dúzia de posts entitulados "convicções políticas" aqui no blog, e obtive resposta semelhante em todos eles. Diretistas apoiavam e esquerdistas diziam que a esquerda é podre. Toda essa história começou quando, ao mostrar aquele vídeo em que alguém comenta uma entrevista antiga de Lula pra um amigo, este me rechaçou e me acusou praticamente de crime de Lesa-majestade. Ao divulgar o vídeo eu estaria violando a honra daquele que acabou com a pobreza e a fome do país, eletrificou milhões de domicílios, salvou o planeta do El Niño, entre outras proezas. Diante da reação, não pensei duas vezes: eu PRECISO divulgar isso, é uma questão de ética. Sendo mentira ou sendo verdade, é preciso que se dê alguma credibilidade ao povo brasileiro pra que este seja capaz de criar algum senso crítico e aprender que é preciso se votar com irresponsabilidade. O contrário é assumir uma postura análoga àquelas seitas pseudo-evangélicas que acham que TV é coisa do demônio. Com medo de uma eventual "contaminação", se destrói o "meio contaminador" para evitar que "incautos" caiam na cilada do inimigo.

Na minha terra isso se chama censura, de onde eu venho isso é prática de regimes autoritários. É o feitio de quem considera que o povo não está preparado para julgar por si, então os donos da verdade precisam fazer as escolhas por ele.

Desnecessário dizer: esse é o caminho que estamos seguindo. Se você não está conosco, está a serviço da Ditadura, o regime burguês que controla nossas vidas secretamente. É tudo uma artimanha do besta-fera pra tomar nossas almas. Será que é tão intolerável assim a idéia de que eu posso discordar de você sem ser seu inimigo? Será que democracia é uma ilusão tão canhestra a esse ponto?

Eu não concordo com muitas coisas propostas por Geraldo Alckmin e pela agenda do PSDB, mas a "grande mentira" de que a oposição é maligna, proposta pelo PT, é simplesmente um acinte... Em vez de dizer: os programas do adversário são ruins aqui, e ali - não seria difícil fazer assim - respondem dizendo "ele só sabe privatizar", ou ainda mais grave, "ele é da Opus Dei". E qualquer acusação feita ao seu governo é "intriga da oposição", ou ainda mais deprimente, "coisa que todo mundo faz".

Hoje mais cedo eu lia uma reportagem - vou postar o link no final - com uma entrevista com aquela filósofa responsável por aqueles quadros do Fantástico. In verbis: "o problema grave do PT é ter feito a população acreditar que a corrupção não tem solução". Mais adiante: "a filósofa afirma que PT e PSDB são parecidos, pois 'não enfrentam adequadamente os grandes problemas brasileiros, como o funcionamento de um Estado que parece ter sido feito para a corrupção'. 'Afinal', pergunta-se, 'toda essa máquina pública é necessária e privatizar é mesmo a grande solução?'"

Então, em vez de considerar o contexto como posição A contra posição B, temos "O governo do povo" contra "governo da minoria burguesa". Tudo que este faz traz benesses a todos, o que aquele faz só traz benefícios a alguns.

É impressionante ver que na revolução dos bichos mesmo todos os animais sendo iguais, alguns são mais iguais que os outros. Alguns se encarregam de levar a verdade que os outros não conseguem ver...

Platão contorce-se desesperadamente, do lado de fora da caverna aparenta ser uma noite eterna, sem sombra alguma...

RESUMO PRA QUEM NÃO LEU O RESTO POR FALTA DE SACO:

Não sou tucano. Não voto no PT. Acho Lula ou ladrão ou burro. Acho Alckmin despreparado, mas mais preparado que Lula, o que até nosso finado hamster Salsinha era, que Hamtaro a tenha. Me reservo ao direito de votar nulo por egoísmo. Considero que o Brasil tá no caminho certo, afinal, é errando que se aprende.

Propaganda Política


sábado, outubro 21, 2006

Jedi Manager

Darth Vader no comando um supermercado 24 horas...



E continua, aqui, aqui e aqui.

sexta-feira, outubro 20, 2006

Stop motion





Obras do produtor PES. Mais em EatPES.com, inclusive making ofs (o do "KaBoom" eh muito bom) e propagandas para grandes marcas. Strongly recommended.

Ah, vai precisar do quicktime.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Programa Educativo


quarta-feira, outubro 18, 2006

Economic Boom

N. Korea Detonates 40 Years Of GDP

October 18, 2006 | Issue 42•42

PYONGYANG, NORTH KOREA—A press release issued by the state-run Korean Central News Agency Monday confirmed that the Oct. 9 underground nuclear test in North Korea's Yanggang province successfully exploded the communist nation's total gross domestic product for the past four decades.

North Korea

The economic-blast radius of the test

"This is a grand day for the Democratic Peoples Republic Of Korea, whose citizens have sacrificed their wages, their food, and their lives so that our great nation could test a nuclear weapon thousands of feet beneath our own soil," read an excerpt from the statement. "Now the rest of the world must stand up and take notice that the DPRK, too, is capable of decimating years of its wealth at any given moment."

North Korea's announcement would appear to support the CIA's intelligence information on the blast. According to the CIA, over 500 tons of compressed purchasing power, the equivalent of 40 years of goods and services produced by the impoverished country, vaporized in 560 billionths of one second. The device consumed 15 years of peasant wages' worth of uranium, two decades of agricultural- and fishery-export profits' worth for its above-ground emplacement tower, and the lifetime earnings of the entire workforce of the Kilchu fish-canning factory for tungsten/carbide-steel bomb casings.

"A nuclear device that size explodes with the force of 10 to 15 tons of TNT, or a moderately sized economic boom," said Ronald Shimokawa, a physicist at Los Alamos National Laboratory. "The detonation most likely sent the burning, liquified remains of North Korea's economy deep into the Earth's core."

Across the country, North Korean citizens cheered wildly after learning their nation had violently transformed the equivalent of 2.3 billion hot meals, 11 million housing units, and 1,700 hospitals into their component atoms. Others celebrated by gleaning recently harvested rice paddies for leftover grains.

North Korea Map R

North Korea

"This fraction-of-a-second blast is what I, and my parents before me, have given up everything to achieve," said tractor driver Chin Lee-Park, whose machine was cannibalized for bomb derrick parts in 1997.

"It is truly a great day for North Korea," added Lee-Park, who then died due to a combination of malnutrition and tuberculosis.

The North Korean government has long been suspected of building up a clandestine stockpile of capital, evidenced by their tendency to shut down national programs that provide its citizens with food, clothing, medicine, shelter, transportation, water, sanitation, education, living wages, and means of communication. A North Korean diplomat defended the decision, saying that citizens "need to make certain sacrifices so their country can afford the basic human right of national security."

International suspicions intensified earlier this month, when satellite surveillance revealed that Kilchu farmers had burned the nation's last remaining wheat field to make room for the test site, that peasant shacks were being dismantled to provide the necessary materials to construct a cradle in which the bomb could be lowered into the ground, and that thousands of starving, near-naked Sangpyong-ri residents were digging an 800-meter vertical underground shaft with wooden rice spoons. In addition, an estimated 75 percent of North Korea's metallurgical wealth and gypsum stockpiles were repurposed for use as stemming materials to backfill the test site's hole prior to detonation.

With the test, North Korea joins an exclusive group of nations that spends a huge percentage of their GDP on nuclear weapons programs.

Yet, despite North Korea's claim that it will proceed with further nuclear testing, the international community is skeptical of whether it has the means to do so, in wake of news over the weekend that leader Kim Jong-Il has authorized the use of the remaining three percent of North Korea's GDP for the construction of six monuments bearing his likeness.


Convicções Políticas - Parte VII

Mais um Postsecret

Mitologias

Vá ao google (se você não sabe o endereço não merece ler esse blog), digite "político honesto" e clique em "estou com sorte" (ou feeling lucky, se seu google for em inglês como o meu).

Variante da velha piada com WMDs...

Convicções Políticas - Parte VI



Clique pra aumentar.

Acrescentando, nas palavras de Pereira: "Os petistas chamam de recursos não-contabilizados..."

Crimes contra a humanidade



"Inveja, olho grande, mau olhado, caminhos trancados, falta de sorte no amor… Se esse tem sido o reflexo de sua vida, participe da sessão da limpeza espiritual e receba o sabonete com extrato de arruda"


terça-feira, outubro 17, 2006

Complô

Recebi por e-mail:

Um evento de disparo cósmico acontecerá no dia 17 de outubro de 2006. Este é o começo do disparo cósmico, um dos muitos que deverão ocorrer até 2013. Os raios pulsantes de um **(raio de luz) **ultravioleta (UV) de uma dimensão mais alta no universo cruzará a rota da Terra e estaremos sob estes raios por 17 horas do nosso tempo, neste dia. *Esta emissão de raios de luz ressoam no chacra do coração. É de radiação fluorescente em natura e AZUL/MAGENTA em cor. Apesar de ressonar nesta freqüência, ela está acima do espectro de cores do nosso universo, no qual, nós da Terra, articulamos.
Porém, pela natureza de nossas almas ou grupos de almas, operando nas bandas de freqüência do universo, terão efeito sobre nós.
* *O efeito será a ampliação de nossos pensamentos e emoções na intensidade de um milhão de vezes. Sim, um milhão de vezes e mais.
** Cada pensamento, cada emoção, todas as intenções, cada desejo, não importa se bom ou ruim, doente, positivo, negativo, será ampliado mais de um milhão de vezes na sua intenção. O que isto quer dizer? Já que a manifestação da matéria é causada pelos pensamentos, no que focarmos este raio , acelerará estes pensamentos e os solidificará numa proporção acelerada fazendo-os se manifestarem um milhão de vezes mais rápido que normalmente aconteceria.
* * * Para os que não compreenderam, nossos pensamentos criam nossa realidade a partir do que focamos em pensamentos e desejos. Este raio de luz poderá também ser um perigoso instrumento, pois se tiver focado em pensamentos negativos que são negativos ao seu gosto, eles se manifestarão na sua realidade quase que imediatamente. Porem ele poderá ser um precioso presente para você se usá-lo positivamente. A missão- 1017 requer aproximadamente um milhão de pessoas focando positivamente, no bem, de bons pensamentos para si próprio e para a Humanidade neste dia. Poderemos estar próximos de um milagre pela união do bem.
Pedimos pensamentos positivos focados na cura, bem estar, delicadeza, gratidão.
**Este raio UV estará a todo efeito por 17 horas no dia 17 de outubro de 2006. Não importa em que lugar do planeta você esteja. De aproximadamente 10:17a.m. do dia 17 de outubro às 1:17 a.m. do dia 18 de outubro. Tendo o pico às 17:10 (5:10 p.m.) do dia 17.
*** Não é preciso estar em estado meditativo durante todo o período, porem seria o mais benéfico. O importante é fazê-lo principalmente às 17:10h deste dia.

Procure um lugar tranqüilo para elevar seu pensamento. * *O melhor seria em lugares fora da cidade, na terra, próximo a uma grande árvore ou próximo ao oceano.**Este evento do disparo do raio UV é chamado de portal "818" * *Envie este e-mail a pessoas de bom coração, pessoas que amam a vida e amam viver para que se juntem a nós neste dia e hora elevando nossos pensamentos ao bem da Humanidade. * *Precisamos reunir 1 milhão de pessoas para mudar a separação e a fragmentação da Humanidade para uma unificação e unidade. Esta é a nossa oportunidade de reavermos o que por direito nos pertence: PAZ,PROSPERIDADE para toda a TERRA e HUMANIDADE. a.. Este é um presente do universo, uma resposta aos seus pedidos e orações. O que você fizer com isto e se escolher participar é uma opção somente sua.
A quantidade de piadas recorrentes é tão sobrenatural que elas ricocheteam e de fato me trazem uma sensação de relaxamento.

Gouranga pra vocês.

Do Blogzine.com.br



The Complete Calvin & Hobbes será publicado pela Conrad!!!
Durante muito tempo sonhei com esse Graal para minha coleção.
Pena que não é a edição SuperhipermegaOmni luxuosa, mas "tá valeno"!


Eu também quero ;P


segunda-feira, outubro 16, 2006

Próximo episódio de LOST (CENSURADO)

SPOILERS - marque se quiser ler (censurei após críticas de Kika)

The aftermath of the hatch and its implosion results with Locke and Desmond safely alive. However, Mr. Eko remains in grave danger with Locke trying to save him.
Meanwhile, Claire is stunned to see castaways Paulo and Nikki (guest star Kiele Sanchez) having sex in Jack's tent. Also, Hurley discusses in detail to the camp survivors on what it was like being captured by the “Others.” Lastly, flashbacks reveal more about Locke’s past. Locke also begins to come to terms with his involvement in Boone’s (guest star Ian Somerhalder) death.

Rodrigo Santoro não consegue aparecer pros americanos com camisa, é impressionante...



Momentos aleatórios na terra da Rainha

Ontem, na fila de uma cafeteria em uma casa de campo inglesa, estávamos eu e outra brasileira. Na parede externa da construção tinha uma parreira (a casa se chamava The Vyne), cheia de cachinhos de uva. A outra brasileira não resistiu à tentação de se alimentar de graça, e pegou uma uva. Então uma senhora que estava atrás da gente na fila falou para o marido: "I hope it's plastic!" Não sei o que me segurou de fazer algum comentário do tipo "just because English people can't speak more than one language, doesn't mean that other people can't! Specially if they're in England!". Acho que foi a fila longa (uma tradição inglesa, ao que parece), que acarretaria momentos igualmente longos de desconforto.

***

Me disseram que levaria no máximo uma semana pra me acostumar à mão inglesa. Já se passaram mais de três, e eu ainda preciso olhar pros dois lados, mesmo em ruas de mão única, e no mínimo três vezes, antes de atravessar a rua.

***

Eu estava em um pub outro dia com umas amigas, quando de repente vejo uma comoção ao lado. Vem um cara correndo. Pelado.

***

Vem outro cara correndo. Pelado também.

After-effects II

Assim disse o sábio Napô...
"...e sempre eh fantastico ser diretor... Eh ver o comite com os olhos de pai, como diria a minha avó!"
Realmente, olhos de pai.

After-effects I

Pós-SOI, recebemos o seguinte e-mail para nosso comitê:

---------------------------- Original Message ----------------------------
Subject: Gouranga
From: "Neateye" <nitaigouranga@aol.com>
Date: Tue, October 10, 2006 10:07 pm
To: "Cdi" <cdi@soi.com.br>
--------------------------------------------------------------------------


Call out Gouranga be happy!
Gouranga Gouranga Gouranga...
That which brings the highest happiness

Então...

ps: fui procurar no wikipedia, lógico...



sábado, outubro 14, 2006

[EDITADO] Coincidencia?

Creio que todos meus leitores conhecem, nem que seja por foto, a famosa Ponte JK, que atravessa o Lago Paranoa, em Brasilia. Eu particularmente acho-a uma belissima construcao, digna de ser conhecida, que nao deve nada a outras pontes ao redor do mundo, por mais antigas, altas e extensas que fossem. Por ora, um refresco para nossa memoria de suas linhas arquitetonicas:



Mas, nao eh que hoje decido ir ao Aquario Publico do Porto de Nagoya (cuja a visita vou resumir em "se estiver na cidade, nao deixe de visitar") e me deparo com esta passarela que liga o conjunto de predios do aquario a um velho navio, que serve de museu, e a um predio de controle do porto?



?!

Nem me liguei de checar no local a data de inauguracao da passarela, mas, na busca de uma foto da Ponte JK para fazer o post, descobri alguem que jah tinha [EDITADO] percebido a semelhanca que ora relato. E lah consta que a construcao daqui eh de 1989, e a de Brasilia de 2002!

Coincidencia?

Por se tratar de uma obra de engenharia construída na Capital da República, num espelho d’água privilegiado pela proximidade com o Palácio da Alvorada e com as mansões do Lago Sul, a Ponte JK foi classificada como Obra de Arte Especial (OAE), apresentando características de ineditismo, seja no aspecto arquitetônico, como no estrutural.

No último mês de Junho, durante a 20a Conferência Internacional de Pontes, realizada em Pittsburgh (EUA), o governador Joaquim Roriz (Brasília – DF) e o arquiteto Alexandre Chan receberam a medalha Gustav Lindhental das mãos do presidente da Sociedade dos Engenheiros do Estado da Pensilvânia (EUA), homenageando “a mais bela ponte do mundo de 2002”
[Trecho retirado do site da Associacao Brasileira de Construcao Metalica]

[EDITADO]

Alguem sabe dizer (ou tah com paciencia pra pesquisar no Pai Google) de alguma pendenga autoral a respeito do projeto?

quarta-feira, outubro 11, 2006

A legitima!

Tive que vir ateh o outro lado do mundo para encontrar, a legitima!



Ah, quale? Num lembra?!

Clique aqui para mais do Mundo Canibal
[PARENTAL ADVISORY: Explicit Content]. Nao digam que nao avisei...

Vida de blogueiro


Eu quero um desses...


terça-feira, outubro 10, 2006

Avisos transeuntes

Estamos em obras ;)

Convicções Políticas - Parte V

CLÁUDIO MONTEIRO CONSIDERA

Recentemente, o pesquisador da FGV/CPS Marcelo Néri e sua equipe divulgaram na mídia novos resultados da queda da miséria. Em seu estudo, ele faz comparações entre as variações percentuais dos percentuais de miseráveis observados nos primeiros três anos do governo FHC e do governo Lula. É necessário chamar a atenção que, quando nos referimos a percentual de pessoas miseráveis, estamos falando da parte de número de pessoas que estão abaixo da linha de miséria (não têm dinheiro para comer um certo mínimo necessário) comparativamente ao total da população.

Se esse percentual diminui, diminui o número de miseráveis. E para saber quantos deixaram de ser miseráveis, basta diminuir o número de miseráveis de um ano para outro. Alternativamente podemos diminuir o percentual de um ano do percentual de outro ano, e encontramos os pontos de percentagens dessa redução, que pode ser traduzida em número de pessoas que saíram da miséria. Falar em variação percentual destes percentuais não tem sentido.

Fiquei me perguntando por que esse ERRO. Fiz algumas contas e constatei que se o estudo falasse em redução de pontos de percentagem, a redução da miséria continuaria sendo maior no Plano Real. Ou seja, em pontos de percentagem, o diferencial é maior para FHC (28,79% 35,31%= -6,52 pontos de percentagem) do que para Lula (22,77% 28,17%= -5,4 pontos de percentagem).
Quando erradamente se comparam os pontos de percentagem de FHC com o seu percentual inicial de pobres (6,52/35,31), a redução percentual de FHC fica em -18,5%, valor inferior à redução observada para Lula (-5,4/28,17= -19,2%). Mas, o que é relevante, e o que interessa de fato, é que o número de miseráveis não se reduziu em 18,5 e em 19,2%, mas sim em 6,52 e 5,4 pontos de percentagem nos três primeiros anos de FHC e Lula, respectivamente.

Estranhamente, os números absolutos de miseráveis não estão divulgados no estudo da FGV, o que elucidaria a questão sem contemplação.

À sua falta, usando os dados elaborados por Sônia Rocha, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade, que usa a linha de miseráveis oficial, a redução de indigentes (miseráveis) teria sido no período FHC de 7,5 milhões de pessoas, enquanto no período Lula, de apenas 2,650 milhões. Isso é o que importa: número absoluto de redução de indigentes.

Continuando a observação do referido gráfico, atentei para outro erro: o autor identifica o início da série de Lula em 2003 (28,17% de miseráveis). Mas quando Lula assumiu o governo em janeiro de 2003, o número de miseráveis era de fato 26,72% (que herdou de FHC). Logo, não é justo computar como seu (de Lula) o mérito de reduzir a própria miséria que criou. Se a comparação for feita corretamente (22,77% em 2005 contra os 26,72% que herdou de FHC), o sucesso de Lula, medido em pontos de percentagem, cai para 3,95 pontos de percentagem e não os acima mencionados 5,4. Ou seja, o êxito de FHC foi reduzir a miséria em três anos em 6,52 pontos de percentagem contra os 3,95 pontos de percentagem de Lula.
Ou seja, o número de miseráveis que deixaram de sê-lo no período FHC foi 65% superior ao número de Lula.

O trabalho completo da equipe da FGV contém ainda muitos outros resultados interessantes: mostra que o sucesso de FHC em reduzir a miséria é maior do que o de Lula em qualquer que seja a comparação (misérias rural, urbana e metropolitana). Mostra ainda um resultado pouco explorado que usa a metodologia de Amartya Sen, Prêmio Nobel de Economia, para medir o índice de bem-estar. Novamente o sucesso de FHC é bem superior ao de Lula. No mesmo período anteriormente utilizado, durante os três primeiros anos do governo FHC o índice de bem-estar aumentou em 35,96, enquanto durante os três primeiros anos de Lula, apenas 15,2. Ou seja, o sucesso de FHC em termos de bem-estar foi mais do que o dobro do sucesso de Lula.

É interessante que examinemos as causas do sucesso de um e de outro. O sucesso de FHC se deve ao fato de que ele estabilizou a economia matando o dragão da inflação, o maior responsável pela deterioração da renda dos mais pobres. Mas não ficou nisso; passado o primeiro momento de ajuste das contas públicas, criou vários programas sociais que elevaram bastante as transferências de renda para os mais pobres: Lei Orgânica de Assistência Social (Loas), Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef), Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf), Bolsa Escola Federal, Bolsa Alimentação, Saúde da Família, e aumento do número de assistidos no tratamento da Aids.
O que fez Lula: tentou criar o programa Fome Zero e o Primeiro Emprego. O fracasso de suas duas únicas iniciativas é público e notório. Frente a isso, Lula deu prosseguimento aos programas sociais de FHC, unificando-os sob o título de Bolsa Família e ampliando o número de cadastrados (o que havia sido iniciado por FHC e estava sendo continuado e continuou com Lula). No âmbito econômico continuou com a política de FHC de manutenção da estabilidade da moeda e de responsabilidade fiscal.

Insistindo, tudo que Lula fez foi dar continuidade à política econômica e social de FHC. Ainda bem. Se fizesse o que anunciava e o que os petistas pregavam, o Brasil estaria quebrado e a miséria aumentada. Diferentemente do que diz Lula, nada do que está aí foi por ele criado. É apenas apropriação indevida. Precisamos agora de nova onda de criatividade para crescer, distribuir renda e reduzir a miséria, e a equipe de Lula está longe de ter competência para isso.

CLÁUDIO MONTEIRO CONSIDERA é professor de economia da UFF.

(ps. o nome do sujeito é esse mesmo, fui até checar na internet ;P)

Convicções Políticas - Parte IV

ELEIÇÕES 2006
Marketing político ou teoria dos jogos?

Por Lisandro Giraldez em 2/10/2006

Para alegria de alguns e tristeza de outros esta será a notícia deste domingo por volta das 23h: a reeleição do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, que renovará seu mandato a partir de 1º de janeiro de 2007. Historicamente, no Brasil, nunca mudaram os resultados das primeiras pesquisas de opinião feitas em campanha eleitoral. Os resultados das pesquisas indicando que o candidato A ou B ganharia as eleições sempre foram confirmados nas urnas. Sendo assim, por que existe tanta publicidade eleitoral e marketing político? Será que uma campanha pode mudar as intenções do voto do povo? Tudo indica que não. Pla Teoria dos Jogos ou da neuroeconomia podemos ter uma explicação.

Desde o início da campanha eleitoral, numerosas pesquisas de opinião têm sido apresentadas à sociedade, indicando as preferências por um ou outro candidato à presidência. Ditas pesquisas mostraram clara diferença a favor do atual presidente, uma diferença que poucas vezes foi menor que 25 % com respeito ao segundo colocado, o tucano Geraldo Alckmin.

Na hora da aposta

Até aqui nenhuma novidade. Não são poucas as análises às quais podemos ter acesso quase todos os dias, na imprensa, no rádio ou mesmo na televisão que nos mostram a corrida para chegar primeiro a Brasília e ocupar o “pódio presidencial”. Mais de uma publicidade eleitoral nos fala do sucesso da campanha, dos comícios etc.

Quantas vezes não escutamos jornalistas, professores ou pesquisadores falando das intenções de voto do povo brasileiro? Eu já perdi a conta. Essas análises nos apresentam dados econômicos, sociais, trabalhistas, nos falam das inúmeras obras no país, da geração de emprego e renda, entre outros. Sem dúvida, todas essas considerações têm as suas influências na hora de apertar a tecla de uma urna, mas há uma pergunta que poderíamos fazer: será que essas análises, positivas ou negativas, são as que determinam um voto, ou, pelo contrário, a intenção do voto determina essas análises? Veremos.

Isso tem uma explicação um pouco diferente das que escutamos todos os dias, e é uma explicação baseada na neuroeconomia ou na Teoria dos Jogos. Para entender um pouco melhor, vejamos um exemplo simplificado de um trabalho publicado este ano por Keigo Inukai e Taiki Takahashi, no jornal Medical Hypotheses: suponhamos que temos uma caixa fechada com 90 bolinhas, sendo que 30 são de cor vermelha e as outras 60, verdes e azuis. Não sabemos quantas bolinhas são verdes, nem quantas são azuis. Sabemos, sim, que são 60 de cores misturadas, azuis e verdes. A aposta é a seguinte:

a) Dou 10 reais se você tirar da caixa uma bolinha vermelha.

b) Dou 10 reais se você tirar uma bolinha verde.

Você tem que escolher uma das duas opções. Pense um pouco qual das duas você prefere. Pronto? A sua escolha é válida, não importa qual seja.

Segundo dados experimentais, a maioria das pessoas prefere a opção A, porque tem uma probabilidade conhecida: sabe-se quantas bolinhas vermelhas há. Então, uma pequena mudança é feita na aposta:

a) Você perde 10 reais se a bolinha que tirar for vermelha.

b) Você perde 10 reais se a bolinha que tirar for verde.

Mudanças são difíceis

Nesse caso, qual é a opção preferida? Bem, mais uma vez, a grande maioria das pessoas escolhe a opção A. Isso indica, de acordo com Inukai e Takahashi, que o povo tenta evitar as incertezas quando está ganhando, mas também quando está perdendo.

Outros economistas, Kahneman e Tversky, concluíram que as pessoas normalmente tentam evitar as incertezas quando estão ganhando, mas podem arriscar algo mais quando se deparam com uma situação perdedora. Este comportamento tem uma base que pode ser estudada analisando-se os neurônios, mas esse tema fica para um próximo artigo.

Voltemos ao processo eleitoral: o governo Lula adotou nestes anos alguns programas sociais em forma de bolsa (bolsa-escola, bolsa-família, ProUni, vale-gás etc.). Poderíamos dizer que isso seria positivo, desde que não fosse em detrimento de investimentos na infra-estrutura básica, como esgoto, escolas, estradas, ferrovias, metrô. Mas pensemos na Teoria dos Jogos. As bolsas são, na verdade, as bolinhas vermelhas da caixa do jogo. Essas bolsas (ou bolinhas) são uma certeza para o povo que as recebe, enquanto o discurso que fala das grandes obras é parte das incertezas; é como no jogo: não se sabe quantas bolinhas verdes ou azuis se tem, só que se tem 30 bolinhas vermelhas. No caso de Lula, sabe-se que há uma bolsa, ruim, mas há.

Na hora de votar, o eleitor atua como no jogo: tenta evitar as incertezas quando está ganhando, mas também quando está perdendo. Por isso, as mudanças são tão difíceis de acontecer. Nosso cérebro é muito conservador e pouco amigo dos riscos. Se o marqueteiro da campanha eleitoral do PT estava usando a Teoria dos Jogos de forma consciente, não se sabe. Mas de que aplica a base fundamental desta teoria não há dúvida.


Convicções Políticas - Parte III

O VOTO DOS GROTÕES
Os cabrestos estão esgarçados

Por Alberto Dines em 2/10/2006

As primeiras interpretações sugeridas pelos apertados resultados eleitorais de domingo (1/10) têm a ver com a mídia: os grotões entraram para o universo mediático. Passaram a fazer parte das audiências, são sensíveis ao noticiário.

Portanto, é possível imaginar que:

** Os grotões não aprovaram a ausência do candidato Lula no debate na TV Globo;

** Os grotões ficaram impressionados com as fotos da dinheirama do dossiê IstoÉ-Vedoin.

** E, apesar da miséria, os grotões diminuem de tamanho. Se não em termos estatísticos, certamente nas suas percepções sobre o que é certo e errado.

Significa que pobres também se preocupam com corrupção, significa que a questão moral não se circunscreve às "elites" e começa a arrombar os currais. José Sarney que o diga. O homem nunca sofreu tanto para ganhar uma eleição.

As interpretações sobre a derrota do "carlismo" baiano esmagado pelo rolo compressor do petista Jacques Wagner seguem a mesma direção: os currais eleitorais estão sendo tomados de assalto com o apoio do povão – este mesmo povão que uma parcela da esquerda, reacionária e autoritária, imaginava imune às sutilezas políticas.

O mesmo aconteceu no Paraná: Roberto Requião acreditou que a reação da mídia à sua truculência não alcançaria o eleitorado interiorano. Ao longo da campanha não escondeu a certeza de que venceria já no primeiro turno. Vai para o segundo e talvez fique no meio do caminho.

Bordão cansativo

Foi errada a estratégia adotada pelo comando petista no plano nacional de confrontar a imprensa. Os fatos eram gritantes demais para serem descartados ou creditados apenas ao "golpismo" da mídia.

A imprensa não inventou as fotos do dinheiro. A demora da PF em divulgá-las e avançar nas diligências alcançou o Brasil Profundo. Para o povão o crime não compensa. Paulo Maluf voltou a receber uma votação expressiva, mas o eleitor de Maluf não é povão, é a classe media e média-alta que se identifica com o seu empreendedorismo.

A vitória apertada do presidente Lula pode ser entendida como uma derrota do palanquismo palaciano. O povão queria vê-lo ao lado de Alckmin e certamente torceria por ele. Embora o candidato tucano tivesse cometido todos os erros possíveis e imagináveis durante o debate, acertou num único quesito – estava lá.

Nas eleições de 2002, a imprensa sentiu-se observada e de certa forma refletiu os sentimentos dos diferentes segmentos da sociedade em favor do sindicalista bem-vestido, bem-humorado, vendendo esperanças.

Desta vez, Lula passou uma imagem tensa, algo raivosa e, sobretudo, arrogante. Aquele bordão "nunca neste país etc. etc." começou a cansar, não batia com a realidade. Sobretudo porque desta realidade fazia parte o mensalão, os dólares na cueca etc.etc., sempre escamoteados.

Os cabrestos de direita ou esquerda estão esgarçados. Os grotões agora ouvem, matutam, reagem. Não adianta culpar a imprensa e hostilizá-la. Melhor tê-la ao lado. Como da outra vez.


segunda-feira, outubro 09, 2006

Ah, the future...


domingo, outubro 08, 2006

Like no other

Aproveitando a deixa do post anterior...



Chega a ser comovente, nao? Eh a magia da propaganda. Like no other.

[Pra quem vidrou, o making of em http://www.youtube.com/watch?v=o1bEOtpqYpA. Vale a pena.]

Cores


sexta-feira, outubro 06, 2006

Um prologo pos-maduro

Salve, caros leitores deste blog!

Finalmente, varios dias apos a apresentacao lisonjeira da minha pessoa, fruto exclusivo da bondade do nobre amigo Wagner Artur, compareco as linhas com este prologo que ha muito devia estar publicado, mas devido a dificuldades de acesso a internet ficou impossibilitado de ir ao ar antes de hoje.

Como Wagner ja adiantou, ando por essas bandas orientais faz quase um mes, e o acumulo de ocorridos e ideias devem render uma boa safra de posts, que espero agrada-los. Mas de antemao tranquilizo-os, pois nao tenho pretensao de enfada-los com um chato diario de viagem. Apenas coisas interessantes, meio reais, meio ficticias, e, claro, reflexoes sem importancia algum.
Tudo sem acentuacao.

Dividamos o passatempo!

Frases que nunca pensei que iria dizer

"Hoje vou almoçar com Goku/Bob Esponja e Cebolinha."

hmm...

quinta-feira, outubro 05, 2006

Convicções Políticas - Parte II

CRÔNICA - ARTUR DE CARVALHO

O incrível embate do picolé de chuchu contra a cadeira vazia

Tudo bem. Agora vai ter segundo turno. É uma boa idéia esse negócio de segundo turno. Diminuem as opções. Eu acho até que a gente devia implementar esse costume em mais situações de nossas vidas.

Tudo bem. Agora vai ter segundo turno. É uma boa idéia esse negócio de segundo turno. Diminuem as opções. Eu acho até que a gente devia implementar esse costume em mais situações de nossas vidas. É, porque, na maioria das vezes, quando existem muitas opções, a gente fica meio perdido, sem saber direito o que fazer. Por exemplo, você está numa festa, de olho numa loira maravilhosa, daquelas que parecem ter saído de um calendário da Pirelli. E você fica ali, pensando nas suas reais possibilidades diante de um mulherão daqueles, quando entra uma morena estonteante, acompanhada de uma ruiva e uma nissei de olhos amendoados. Você fica meio atordoado mas quando, dez minutos depois, a festa pára pra dar passagem para aquela mulata de um metro e noventa só de pernas, você... você... você entra em desespero, entende? E, muito provavelmente, acaba voltando pra casa é sozinho mesmo.

Ou então quando a gente abre a geladeira e encontra uma torta de frango, daquelas com catupiry, que derretem na boca. E, ao seu lado, tem umas bistequinhas de porco que ficariam simplesmente deliciosas acompanhadas de um tutu de feijão e umas mandioquinhas fritas. E, para complicar a situação, a gente abre o freezer e lá dentro encontra um dourado desse tamanho, prontinho pra ser recheado de farofa e ir pro forno. E, mais embaixo, escondidinha, ainda tem uma lasanha congelada, que a sogra tinha arrumado para casos de urgência. Aí a gente olha praquilo tudo, vai até o quintal, acende um cigarro, coça a cabeça, abre a geladeira de novo, espia as bistequinhas, abre o freezer, cutuca o dourado, fecha tudo de novo e acaba almoçando é um sanduíche de mortadela que estava ali, à mão. É nessas horas que um segundo turno só com duas opções seria muito bem vindo. Se, por exemplo, a gente só encontrasse as bistequinhas e o sanduíche de mortadela, tomar uma decisão seria bastante fácil. Mesmo se só tivesse a bistequinha e a lasanha, ou só a torta de frango e o dourado. A gente fazia um uni-du-ni-tê e mandava ver.

Agora, convenhamos, não tem segundo turno que resolva a situação do eleitor brasileiro. Quando a gente abre a geladeira e percebe que de um lado só sobrou um chuchuzinho muito do sem graça e que, do outro, só encontramos um imenso espaço vazio e mal cheiroso, tá na hora da gente pensar em levar a família para comer fora. É mais prático, saudável e muito mais seguro.


Tempos modernos

05/10/2006 - 07h15
Igreja afasta padre suspeito de revelar teor de confissões. link aqui.

Um padre de São José do Rio Preto (440 km a noroeste de São Paulo) foi afastado de suas funções na diocese da cidade após ter supostamente revelado segredos de confissões narrados por fiéis em 2004. O afastamento ocorreu após decisão de primeira instância do Tribunal Eclesiástico. Cabe recurso.

(...)

Questionado se o caso poderia culminar na expulsão do padre da Igreja Católica, Rodrigues disse que isso pode ocorrer se o fato for confirmado em segunda instância.

"Se a Santa Sé acolher de fato e ele for condenado, é praticamente automática [a expulsão]. Na minha vida de padre, há 25 anos, é a primeira vez que ouço relato de tal fato."


Só eu me espanto com a igreja quando pedofilia se torna mais comum que fofoca?

Convicções Políticas - Parte I



A parte dois e minha justificativa eu posto amanhã. Agora LOST! ;D

quarta-feira, outubro 04, 2006

A incomparável densidade da existência

ah, la beauté de l'art... essa é indicação de Daniel Levis! Longo mas vale a pena!



terça-feira, outubro 03, 2006

Talking about pseudos

Leia isso de uma vez só. Se conseguir passa no teste anti-pseudo. Eu nem tentei.

Partida de Xadrez


segunda-feira, outubro 02, 2006

Direções

Na eleição presidencial [de 2002], eu disse que as pessoas que iam votar no Lula se enganariam se achavam que estavam votando num governo mais à esquerda. [O governo mais à esquerda] não seria o Lula, seria eu.
José Serra, governador eleito do estado de São Paulo, membro do PSDB.

Tá vendo porque é difícil se estudar política nesse país?