quarta-feira, agosto 30, 2006

Cuidado com as companhias, Carlos Jorge!


quarta-feira, agosto 23, 2006

Liberdade de Expressão



Cortesia de Bella e Fred. Bom saber que o senso de humor é bem difundido na família ;D

sábado, agosto 19, 2006

The Only Thing We Have To Fear Is The Chupacabra

The Only Thing We Have To Fear Is The Chupacabra

By Vicente Fox
President of Mexico
September 7, 2005 | Issue 41•36

The Only Thing We Have To Fear Is The Chupacabra

Ladies and gentlemen, I am proud to serve as president of the great nation of Mexico. For nearly 200 years, our people have withstood the onslaughts of man and nature. We have withstood attack from without and attack from within. We have withstood the wars of faith, and the creeping despair of faith's absence. We have faced famine, pestilence, and poverty, and time and time again, we have succeeded, for running in our blood is the hearty stock of our Mayan and Aztec ancestors. My fellow Mexicanos, we can stand certain in the belief that we shall prevail over the trials of today. Except insofar as the Chupacabra is concerned.

Forty-seven million of our citizens are poor, with 17 million unable to afford the basic essentials of day-to-day existence. Sadly, these facts are familiar to us not only as statistics, but as real people: our mothers, our fathers, our children, and our cousins. We have climbed far since the peso crashed 10 years ago, but we must unite if we are to climb further. And as we are climbing, we must constantly look over our shoulders for the forked tongue and scaly, spiny hide of the Chupacabra.

People of Mexico, our cities have fallen under siege by thieves and murderers, but we stand together against lawlessness. The criminals and the gangs will not win! The Chupacabra, on the other hand, might. For, although hardened criminals cannot hop over trees to attack their prey, rumor has it the Chupacabra can.

Barricade yourselves in your homes and hope that this abominable creature gorges itself only on our livestock, and does not need to slake its thirst for blood on our children and our elderly. Yes, I'm afraid such a possibility is very real.

We are acting forcefully to break the grip that drug cartels have over this country, finding the supplies at their source and eradicating them. We have dispatched the army to fight the drug gangs that have run rampant in Nuevo Laredo. You can go to sleep secure in the knowledge that Mexico is working harder than ever to stop these gangsters from poisoning our children. Or, you could, were it not for the penetrating, red-eyed gaze of the goat-sucking Chupacabra.

We cannot know for sure whether the Chupacapra is an outer-space alien or some kind of feral dog-lizard hybrid. All we can know is that it should strike terror into the hearts of every man, woman, and child in Mexico. This is the only sensible response.

We have overcome the corruption in our government-housing program, and we have increased the number of homes owned by Mexico's workers, but there is more work to be done. Many of our citizens still live in tin shacks with dirt floors, vermin-infested walls, and no basic plumbing. For those who live in such conditions, I warn you: The Chupacabra will make quick work of such flimsy shelter. Then, he is likely to devour you.

The Chupacabra may be lurking among us this very minute. Even if all of Mexico pulls together and keeps a fearful eye out for this loathsome beast, it is unlikely that we will evade its deadly pounce.

Wait—did you hear something? Perhaps not. But perhaps ... Run! Run now! Run home and cower in your beds, and pray that the Chupacabra will not rip out your throat!


No brasil ainda existe criatividade



Mais: http://www.youtube.com/watch?v=7EOGjuU-eUw

Espetacular!

Don't Bother None - Mai Yamane

download aqui

Readin' my paper in Roy's cafe
The ol' guy next to me is loud as day
Rambled and rambled while eatin' his pie
He dropped his wallet, now its mine uh huh

Sorry old man but that's jus' the way that it is
Don't bother none
Won't help at all to worry 'bout it

Picked up the wallet and slipped out side
Walked around and walked around and walked around town
I found my nerve and a good place to hide
Only to find no cash inside uh-huh

Oh well I guess that's just the way that it is
Don't bother none
Won't help at all to worry 'bout it

I got thirsty so I went to a bar
Met a lil darlin' with the face of a star
In the mornin' woke up to find
She stole my car along with my heart uh-huh

Oh well I guess that's jus' the way that it is
Don't bother none
Won't help at all to worry 'bout it

Wish she'd give me back my heart uh-huh

Oh, well I guess that's jus' the way that it is
Don't bother none
Won't help at all to worry 'bout it


sexta-feira, agosto 18, 2006

Uma tese é uma tese

MARIO PRATA

Quarta-feira, 7 de outubro de 1998 CADERNO 2


Sabe tese, de faculdade? Aquela que defendem? Com unhas e dentes? É dessa tese que eu estou falando. Você deve conhecer pelo menos uma pessoa que já defendeu uma tese. Ou esteja defendendo. Sim, uma tese é defendida. Ela é feita para ser atacada pela banca, que são aquelas pessoas que gostam de botar banca.

As teses são todas maravilhosas. Em tese. Você acompanha uma pessoa meses, anos, séculos, defendendo uma tese. Palpitantes assuntos. Tem tese que não acaba nunca, que acompanha o elemento para a velhice. Tem até teses pós-morte.

O mais interessante na tese é que, quando nos contam, são maravilhosas, intrigantes. A gente fica curiosa, acompanha o sofrimento do autor, anos a fio. Aí ele publica, te dá uma cópia e é sempre - sempre - uma decepção. Em tese. Impossível ler uma tese de cabo a rabo.

São chatíssimas. É uma pena que as teses sejam escritas apenas para o julgamento da banca circunspecta, sisuda e compenetrada em si mesma. E nós?

Sim, porque os assuntos, já disse, são maravilhosos, cativantes, as pessoas são inteligentíssimas. Temas do arco-da-velha. Mas toda tese fica no rodapé da história. Pra que tanto sic e tanto apud? Sic me lembra o Pasquim e apud não parece candidato do PFL para vereador? Apud Neto.

Escrever uma tese é quase um voto de pobreza que a pessoa se autodecreta. O mundo pára, o dinheiro entra apertado, os filhos são abandonados, o marido que se vire. Estou acabando a tese. Essa frase significa que a pessoa vai sair do mundo. Não por alguns dias, mas anos. Tem gente que nunca mais volta.

E, depois de terminada a tese, tem a revisão da tese, depois tem a defesa da tese. E, depois da defesa, tem a publicação. E, é claro, intelectual que se preze, logo em seguida embarca noutra tese. São os profissionais, em tese. O pior é quando convidam a gente para assistir à defesa. Meu Deus, que sono. Não em tese, na prática mesmo.

Orientados e orientandos (que nomes atuais!) são unânimes em afirmar que toda tese tem de ser - tem de ser! - daquele jeito. É pra não entender, mesmo. Tem de ser formatada assim. Que na Sorbonne é assim, que em Coimbra também. Na Sorbonne, desde 1257. Em Coimbra, mais moderna, desde 1290. Em tese (e na prática) são 700 anos de muita tese e pouca prática.

Acho que, nas teses, tinha de ter uma norma em que, além da tese, o elemento teria de fazer também uma tesão (tese grande). Ou seja, uma versão para nós, pobres teóricos ignorantes que não votamos no Apud Neto.

Ou seja, o elemento (ou a elementa) passa a vida a estudar um assunto que nos interessa e nada. Pra quê? Pra virar mestre, doutor? E daí? Se ele estudou tanto aquilo, acho impossível que ele não queira que a gente saiba a que conclusões chegou. Mas jamais saberemos onde fica o bicho da goiaba quando não é tempo de goiaba. No bolso do Apud Neto?

Tem gente que vai para os Estados Unidos, para a Europa, para terminar a tese. Vão lá nas fontes. Descobrem maravilhas. E a gente não fica sabendo de nada. Só aqueles sisudos da banca. E o cara dá logo um dez com louvor. Louvor para quem? Que exaltação, que encômio é isso?

E tem mais: as bolsas para os que defendem as teses são uma pobreza. Tem viagens, compra de livros caros, horas na Internet da vida, separações, pensão para os filhos que a mulher levou embora. É, defender uma tese é mesmo um voto de pobreza, já diria São Francisco de Assis. Em tese.

Tenho um casal de amigos que há uns dez anos prepara suas teses. Cada um, uma. Dia desses a filha, de 10 anos, no café da manhã, ameaçou:

- Não vou mais estudar! Não vou mais na escola.

Os dois pararam - momentaneamente - de pensar nas teses.

- O quê? Pirou?

- Quero estudar mais, não. Olha vocês dois. Não fazem mais nada na vida. É só a tese, a tese, a tese. Não pode comprar bicicleta por causa da tese. A gente não pode ir para a praia por causa da tese. Tudo é pra quando acabar a tese. Até trocar o pano do sofá. Se eu estudar vou acabar numa tese. Quero estudar mais, não. Não me deixam nem mexer mais no computador. Vocês acham mesmo que eu vou deletar a tese de vocês?

Pensando bem, até que não é uma má idéia!

Quando é que alguém vai ter a prática idéia de escrever uma tese sobre a tese? Ou uma outra sobre a vida nos rodapés da história?

Acho que seria uma tesão.


Mein Gott!

Vejam http://malditaspersianas.blogspot.com/2006/07/mon-dieu.html (ou o post no arquivo entitulado "Mon Dieu") e leiam os comentários.

Falta só o Juca aparecer :O

Parêntese

(clique para ampliar)


We3, de Grant Morrison e Frank Quietly.

Contabilidade.

151 pessoas deixaram mensagens no meu Orkut.

2 pessoas me enviaram e-mails.

1 pessoa me mandou mensagem no celular.

1 pessoa aproveitou pra elogiar o nome do meu blog.

1 pessoa aproveitou pra perguntar sobre a SOI.

6 pessoas me ligaram.

2 pessoas ligaram aqui pra casa e coincidentemente me deram os parabéns.

10 pessoas invadiram minha casa pra fazer uma festa surpresa.

6 pessoas (conhecidas) fora essas 10 me viram hoje.

22 anos contabilizam 8030 dias, 96.360 meses, 2.890.900 dias e 69.379.200 horas.


É tempo pra caralho. Melhor parar de contar ;P

quarta-feira, agosto 16, 2006

Antes de mais nada: nostalgia


Divergências


"A despeito dos avisos de israel contra a circulação além do rio litani, milhares de carros supercarregados com pessoas e bagagens pegaram a estrada com destino às ruinas de seus vilarejos hoje, desde às 8 am. A teimosia do povo libanês continuará para sempre um alegre mistério para mim."

Mazen kerbaj é um libanês de beirute, que mantém um blog sobre a guerra entre seu Estado e Israel- http://mazenkerblog.blogspot.com/. Diz ele que resistiu bravamente a essa tentativa, mas eventualmente desistiu, quando as pontes e estradas foram destruidas, e tudo que podia fazer era ficar em casa. É um blog muito bom, acredito que a primeira vez em que a cobertura de guerra é acrescida de um blog, um relato pessoal, instantâneo e global.

A guerra muda de rosto, local e tempo, e novas coisas vão surgindo.

Por sinal, não é segredo que eu sou partidário do lado israelense da questão, mas admiro esse tipo de arte, e RESPEITO o direito de alguém discordar de mim, acreditando que qualquer pessoa precisa conhecer os dois lados pra poder ter um julgamento equilibrado sobre qualquer situação, em vez de embarcar em um anti-americanismo-bushismo-israelismo embasado em maconha e discursos supostamente revolucionários. Portanto, divulgo até coisas que discordo, por respeito à democracia.

Mas já que eu falei de guerra - e eu não ia nem tocar nesse assunto - já começaram as inscrições da SOI 2006, e gostaria de convidar-lhes a participar do meu comitê, a CDI, em que haverá a discussão de, além de direitos humanos, a questão de algumas concepções modernas da guerra.

Provavelmente você já cansou de ouvir falar de SOI, se me conhece, então nem vou me alongar. Mas seja contra ou seja a favor, o importante é se posicionar e estar aberto a aprender e conversar. Não é?

(o site é http://www.soi.com.br!)

terça-feira, agosto 15, 2006

Do you Nintendo?


segunda-feira, agosto 14, 2006

É por essas e outras que não nego minha afiliação


feliz dia dos pais!


sexta-feira, agosto 11, 2006

E não esqueçamos nunca a melancolia, o gasto sentimentalismo, perfeitos frutos impuros da maravilhosa qualidade esquecida, deixados atrás pelo frenético livresco; a luz da lua, o cisne ao anoitecer, "coração meu" são sem dúvida o poético elementar e imprescindível. Quem foge do mau gosto cai no gelo.

P.N., de Una poesía sin pureza

Sobre o (fraco) movimento

Então,

Todo dia eu tenho pelo menos três boas razões pra escrever em um post aqui. Em um dia agitado, eu tenho meia dúzia delas. Verdades irretocáveis que merecem ser comentadas. Não o faço basicamente pq esqueço, entre uma ou outra coisa do cotidiano. Na medida em que eu lembrar, eu escrevo aqui. Enquanto isso, deixa eu comentar umas frivolidades...

Hoje eu li uma revista muito boa, que até já tinha lido, que comprei como meu primeiro presente de aniversário, iniciando a temporada. O nome é "marvels", mas acho que seria justo dizer que se chama "maravilhas". A temática é mostrar o mundo dos super-heróis tradicionais através das lentes de um fotógrafo comum, assim como o resto da sociedade. E para esse fotógrafo, todas essas super-criaturas nos diminuem, ao mesmo tempo que nos exaltam. Nos glorificam em nossas virtudes mais humanas como coragem, determinação, nobreza de espírito. Mas nos destratam ao esfregar em nossos olhos que elas são senhoras do universo, capazes de mudar o destino de tudo que é, enquanto nós somos apenas coadjuvantes em uma peça teatral recheada de pirotecnia.
Marvels trata de tudo que pode vir desses dois sentimentos. Desde a tietagem até o pré-conceito, que advém da primeira reação posterior ao termos contato com uma verdade que não podemos tolerar: a negação. Eles não podem ser nossos deuses, eles são nossos inimigos.

Ao mesmo tempo eu olho na tevê. Vinte e quatro aviões iam ser explodidos? Em um esquema controlado por um pequeno grupo de jovens muçulmanos que moravam em três casas na Inglaterra? Como assim? E é fácil assim? Só eu que acho essa história mal-contada?

E hoje um sujeito me trancou violentamente no trânsito, dono da rua mesmo. Fiquei claramente puto, esbravejei, dei luz alta e xinguei cinco ascendentes do cidadão antes de secretamente agradecer a deus por não ter mais buzina do carro (outro dia conto essa história) e portanto não fazer mal uso de seus poderes de aporrinhar.

Parece-me que estão todos nervosos, esperando a catarse suprema purgar o mal em cada um de nós, convertendo nossas energias sociais em uma grande comoção pública pra que ao menos por um instante, nós nos sintamos partes de um grande conjunto, em segurança, sem medo.



Continuo sem entender aonde desaprendemos a caminhar no céu e ver o futuro em nossas pequenas maravilhas... um dos meus presentes, o ceticismo da idade...

quinta-feira, agosto 03, 2006

Brilhante Idéia