terça-feira, maio 22, 2007

Clipping 005

Operadora coreana lança acessório para celulares que auxilia pescadores





Na segunda-feira (21/05), a SK, maior operadora celular da Coréia do Sul, começou a vender um transmissor à prova d’água que pode ser encaixado na ponta de uma linha de pesca.

O transmissor envia pulsos ultrassônicos para medir a densidade de peixes nos arredores e se comunica com um receptor acoplado ao telefone celular. O software no telefone, então, exibe a informação juntamente com dados complementares, como temperatura da água, segundo Cindy Kang, porta-voz da empresa em Seoul.

Operadoras sul-coreanas já demonstraram anteriormente telefones que repeliam mosquitos, mediam o nível de açúcar no sangue, melhoravam as funções cerebrais e curavam ressacas. Isso é resultado do mercado extremamente competitivo de celulares do país, onde três grandes operadoras e três grandes fabricantes travaram uma batalha por participação de mercado.

Acesso à internet e serviço de email estão se tornando padrão e TVs digitais estão se tornando lugar comum em países em que o sistema está disponível. Adições recentes nos celulars japoneses incluem uma carteira móvel e serviços de bilhete de trens, jogos sensíveis ao movimento e sistemas de navegação baseada em GPS.

"Fotinho" em celular é para os fracos...

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sexta-feira, maio 18, 2007

Clipping 004

Nanocola permitirá produzir chips menores

CHICAGO - Tecnologia que reduz espessura da cola pode mudar a forma como os chips são empacotados.

Uma cola barata que se torna mais forte à medida que a temperatura sobe pode ser útil para tarefas domésticas, mas, caso alguém a produza com uma espessura 100 mil vezes menor do que a de um cabelo humano, o que teremos é uma nanocola, uma substância adesiva que poderia ajudar na produção de chips de computador extremamente pequenos, anunciaram pesquisadores norte-americanos na quarta-feira.

Desenvolvida por pesquisadores do Rensselaer Polytechnic Institute, em Troy, Nova York, a nanocola é produzida com materiais ultrafinos, já disponíveis comercialmente.

"É realmente espantoso imaginar que uma única camada de moléculas possa melhorar a adesão de um material", disse Ganapathiraman Ramanath, pesquisador de ciência dos materiais cujo relatório está sendo publicado pela Nature.

"Nosso trabalho demonstra a possibilidade de criar nanocamadas orgânicas que são mil vezes mais finas do que a mais fina das colas de base orgânica atuais", afirmou.

Adesão semelhante já havia sido demonstrada no caso de camadas com espessura de um milionésimo de metro, mas nunca antes com camadas de apenas um nanômetro - um bilionésimo de metro.

"Trata-se de uma única camada de moléculas, organizadas como soldados", disse Ramanath em entrevista telefônica. A cadeia de cola se alinha de maneira muito ordeira, sem interferência externa.

"A natureza faz a maior parte do trabalho para nós", disse Ramanath. "Só é preciso colocar a coisa certa no topo e a coisa certa por baixo, e o processo funcionará."

A cola tem uma base de moléculas de carbono. Em um extremo da cadeia existe sílica e oxigênio, e no extremo oposto enxofre. Essas moléculas finais diferenciadas agem como ganchos que aderem a outras superfícies.

Quando aquecida a 400 graus, a cola se torna ainda mais adesiva, por um fator de cinco a sete vezes. "Quando esquenta, a cola fica melhor", disse Ramanath.

Ele afirmou que a cola poderia ser usada como forma barata de unir dois materiais que não se encaixam bem. E o preço --35 dólares por 100 gramas-- faria dela uma opção comercial razoavelmente barata.

Ramanath acredita que a cola possa vir a ser empregada no desenvolvimento de chips usados em toda espécie de aparelhos microeletrônicos.

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