Papo dez
"...bem, aí o Jollands-Posten publicou a reportagem, e pá, beleza, mas tu acredita que os árabe foram reclamar pro presidente, ministro, sei lá, e o cara disse que não podia fazer nada? Cara, ele disse 'se ferrou, cumpádi, ele tava no direito dele!', pense na firmeza! Mas você ainda não sabe a melhor parte..."
Então,
Mary fez um comentário deveras pertinente: Ela disse que minhas perguntas geralmente não tem muita resposta, ao menos pra ela.
Poisé, pra mim também não. Susi me perguntou, no mesmo dia em que postei aquilo, qual era minha opinião sobre tudo que falei. Eu respondi sinceramente que não sabia, só ia tentar saber de algo dia seguinte, ainda não havia parado pra pensar, ia inclusive levar em consideração os argumentos comentados por acá.
Mas o engraçado é que a pergunta era bem mais limitada que foram as respostas. Era mais falando de liberdade de religião e de expressão do que liberdade como uma bandeira solitária.
Nesse ponto da religião e expressão, eu tenho a convicção que colhemos o que plantamos, em todos os sentidos. Os direitos humanos, seja o direito de ir e vir, o direito de vida, direito de liberdade religiosa, que seja, são todos importantes. E aumentam de número gradualmente. Um italiano bacaninha chamado Norberto Bobbio já diria que eles surgiram em "ondas", em gerações. Primeiro as liberdades civis, depois as sociais, e por aí vai.
Mas e quando eles se chocam de frente, como resolvemos? É aquela velha história: um aidético precisa tomar um remédio que custa Mil dinheiros, enquanto com essa quantia daria pra alimentar dez pessoas com 100 dinheiros por mês. E agora, José, o tempo acabou? A vida de quem vale mais?
De fato, Mary, eu não tenho resposta pra minhas próprias perguntas. Eu tenho minha ética, mas confirmo que ela é de fato bem flexível, e prefiro um approach mais casuístico. Cada caso é um caso. Mas acho importante ao menos analisar possibilidades, fazer brainstorm, jogar búzios, olhar seu eu interior, meditar com chakras, ou até discutir em mesa de bar.
Um papo dez aqui ou ali é sempre bom pra ampliar nossos horizontes, não?
Ah, depois eu falo sobre a questão dos cartuns em si, hoje não ;P
Poisé, pra mim também não. Susi me perguntou, no mesmo dia em que postei aquilo, qual era minha opinião sobre tudo que falei. Eu respondi sinceramente que não sabia, só ia tentar saber de algo dia seguinte, ainda não havia parado pra pensar, ia inclusive levar em consideração os argumentos comentados por acá.
Mas o engraçado é que a pergunta era bem mais limitada que foram as respostas. Era mais falando de liberdade de religião e de expressão do que liberdade como uma bandeira solitária.
Nesse ponto da religião e expressão, eu tenho a convicção que colhemos o que plantamos, em todos os sentidos. Os direitos humanos, seja o direito de ir e vir, o direito de vida, direito de liberdade religiosa, que seja, são todos importantes. E aumentam de número gradualmente. Um italiano bacaninha chamado Norberto Bobbio já diria que eles surgiram em "ondas", em gerações. Primeiro as liberdades civis, depois as sociais, e por aí vai.
Mas e quando eles se chocam de frente, como resolvemos? É aquela velha história: um aidético precisa tomar um remédio que custa Mil dinheiros, enquanto com essa quantia daria pra alimentar dez pessoas com 100 dinheiros por mês. E agora, José, o tempo acabou? A vida de quem vale mais?
De fato, Mary, eu não tenho resposta pra minhas próprias perguntas. Eu tenho minha ética, mas confirmo que ela é de fato bem flexível, e prefiro um approach mais casuístico. Cada caso é um caso. Mas acho importante ao menos analisar possibilidades, fazer brainstorm, jogar búzios, olhar seu eu interior, meditar com chakras, ou até discutir em mesa de bar.
Um papo dez aqui ou ali é sempre bom pra ampliar nossos horizontes, não?
Ah, depois eu falo sobre a questão dos cartuns em si, hoje não ;P
1 Comments:
por isso é que nem comentei aquele post. é o tipo de pergunta que me faz pensar em mais perguntas... mas é como alguém por aí disse, não se pode confiar em quem tem resposta pra tudo.
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