sexta-feira, maio 19, 2006

vis a vis...

Então,

Neil Gaiman já palpitou que o mundo está sempre acabando pra alguém.

Você já se deu ao trabalho de parar pra pensar nisso?

Imagino que não, até porque eu não sei se você já leu essa frase anteriormente, e julgar os centésimos ou - sendo bem otimista - segundos que demoraram pra você passar da afirmação para o questionamento não é tempo o bastante nem pra você escolher se vai acordar ou continuar dormindo, quem dera algo como uma questão filosófica sobre as coisas inerentes da vida.

Do it now, then.

Mas adiando um pouco seu lacinante período de meditação, já comento: O mundo de alguém sempre está acabando. E provavelmente, alguém sempre estará acabando o mundo de alguém.

Até quando isso é bom, ruim, aceitável, desprezível, comendável, risível? Não sabemos dizer.

Perguntas densamente teóricas sempre esbarram nesse problema. Muitas idéias se acotovelando pra arranjar alguma aplicação. Qual é a necessidade, e portanto, utilidade, de se questionar sobre isso?

É o tipo de coisa que você sabe quando alguém acaba com seu mundo, ou talvez ainda mais, quando você resolve acabar com o mundo de alguém.

Ninguém precisa de mais realidade que isso.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

true...

11:23 PM  

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